28 de novembro de 2013

Dolph Ziggler e Damien Sandow - Uma rivalidade a ser trabalhada, promovida e estabilizada



A WWE, sem se perceber porquê, fez com que Damien Sandow perdesse o combate pelo Money In The Bank contra (Super) John Cena sem qualquer tipo de hype. Mas, assim que a oportunidade de ouro para ser World Heavyweight Champion se desfez, Sandow começou a receber elogios no backstage e a sua carreira tem subido e estabilizado no mid-card desde então.
Felizmente e finalmente a objectividade disto deu algum tipo de rumo a Sandow, que se encontrou com Dolph Ziggler, numa rivalidade que assenta perfeitamente no mid-card e no papel dos mid-carders. Juntou-se o útil ao agradável - Sandow promoveu-se e estabilizou-se enquanto Ziggler encontrou alguém com quem possa utilizar a façanha do show-off e dar espectáculo, como ficou bem provado neste Monday Night Raw - 2013/11/25 em Long Island, tal como no Monday Night Raw (Raw Country) - 2013/11/18, em Nashville.
Ziggler e Sandow têm rumos inconsistentes e são "alimentados" com story-lines algo duvidosas e que mudam de mês para mês. Contudo, a ideia que tem sido implementada nos seus combates nestas duas ultimas edições da Raw vai de encontro ao meu agrado.
Lutam por um objectivo comum, dão espectáculo e têm argumentos dentro do ringue e em termos de carisma que dão para fazer disto um bom segmento até à Wrestlemania XXX, que ainda vai acontecer a 6 de Abril.


Os combates temáticos são para a WWE uma peça importante para o Entertainement, mas, para isso, é preciso ter quem os saiba fazer e estes dois caracteres estão dentro dessas capacidades. Então, deixo aqui os dois combates. O primeiro, o Broadway Brawl, em que Dolph vence Damien, finalizando o combate à la Jeff Jarrett. O segundo, e mais recente, Hampton Hardcore Match, desta feita com Sandow a capitalizar em Ziggler um Half Nelson Side-slam em cima de um caixote do lixo.
Cabe aos writers da WWE encontrar mais soluções para estes wrestlers continuarem a ter uma rivalidade atractiva e cabe aos wrestlers conseguirem reinventar manobras e segmentos que possam proporcionar grandes momentos aos espectadores.





10 de setembro de 2013

2013.09.09 - Antonio Cesaro impressiona tudo e todos com o Giant Swing em Santino Marella

Antonio Cesaro, ou Claudio Castagnoli, tem no Giant Swing uma grande Signature Move que pode ser utilizada durante muito ou pouco tempo. Ontem foi o caso, contra Santino Marella, que fazia o seu regresso e que inclusive ganhou o combate com um Roll-pin que lhe assegurou a "surpreendente" vitória.
Contudo, o ênfase do combate foi para este grande momento pois seja-se Heel ou Babyface merece os aplausos de qualquer pessoa que veja um hino ao Wrestling como este. E foi assim neste Monday Night Raw em Toronto, Canadá, com um público incrível, que Cesaro fez toda a gente levantar das suas cadeiras, aplaudir e fazer reconhecer os cerca de 40 segundos de Giant Swing, um clássico de Antonio Cesaro... ou Claudio Castagnoli.


Como Claudio Castagnoli,  na promoção Chikara Pro, foi o autor de 100 voltas com o Giant Swing como se pode ver no vídeo abaixo:



Este move vem no seguimento de outros que têm surpreendido o WWE Universe, que cada vez mais se habitua a manobras restrictas e repetitivas. Falo do Stalling Superplex, que até agora só Ziggler e Kofi Kingston se dispuseram a realizar esta manobra complicada com Cesaro.

1 de dezembro de 2012

Comentário Livre - Kane e Daniel Bryan entendem-se como equipa - 2012.12.01

Originalmente postado em: Kane e Daniel Bryan entendem-se como equipa - ProWrestling Tuga



Eles são top quality e finalmente a WWE deu alguma utilidade a um dos melhores Wrestlers, ou digamos, Performers, que o Kane é. Sem dúvida que se eu fosse o CEO da WWE punha o Kane no topo, mas num topo ao qual lhe chamaria de topo literal. Este topo literal seria criar o caos total. Alguem acabava o combate e aparecia o Kane para destruir tudo. Seria mais um Senhor Squash e é aí que ele funciona e é isso que toda a gente quer ver. Um gigante a dizimar toda a gente. Vimos isso com o Mark Henry no ano passado. Quando ele foi campeão os fãs ficaram a apoiá-lo e adoravam tudo o que ele fazia e bem... tirando o CM Punk, desculpem, mas ele era o melhor. Foi o auge da carreira dele e quem fez a soap opera do carácter dele tornou-o realista e incisivo, um bocado Attitude Era-ish, o que toda a gente quer ver.

Mas o Kane tem uma coisa melhor que o Mark. A adaptabilidade para o humor. O Henry sabe fazer o pessoal rir, mas é mais no movimento corporal, ou seja, com actos. O Kane consegue com os actos e com o microfone.

Quanto ao Daniel Bryan, também gosto que ele esteja a trabalhar com o Kane. Contrastam-se e assim a WWE está a dar destaque a dois grandes que se não fosse esta Tag Team iam estar a encher minutos com combates sem nexo.